fbpx

RASGANDO A ROUPA E NÃO O CORAÇÃO

O costume de rasgar as vestes é muito antigo. Várias vezes a Bíblia o menciona, referindo-se a sacerdotes, reis, famílias e indivíduos, especialmente no tempo do Antigo Testamento.

Rasgar a roupa significava um gesto de quebrantamento completo, profundo e altamente piedoso e relacionado com algum tipo de angústia.
Os quatro principais motivos para alguém rasgar suas vestes eram: luto (Gn 37.34,35), indignação (Mt 26.65), notícias muito ruins (II Sm 13.30,31) e arrependimento, I Rs 21.27-29.

Depois de séculos de uso de roupa normal, uma parcela expressiva da sociedade passou ultimamente a considerar roupa rasgada um símbolo de modernidade, algo chique e digno de ser usado.

Se a maneira de vestir expressa, como dizem alguns, a personalidade da pessoa, parece que estamos contemplando a sociedade de hoje em pedaços, amolambada como essa roupa da moda, e assim se compraz em assemelhar-se aos mendigos de ontem.

O que espanta é que, conforme se comenta por aí, quanto mais rasgada a peça, muito mais dinheiro vem a custar.
Caminhando pelas ruas é difícil distinguir alguém que se veste de trapos. Contemplando a roupa esburacada não sabemos se se trata de uma pessoa que vive na miséria financeira ou de alguém que esconde uma miséria na alma. 

Um veste a roupa rasgada porque os bolsos estão vazios; outro rasga a roupa que veste porque a alma está cheia. Cheia de desilusão e sem propósitos, sem destino e sem felicidade real.

Tente descobrir quais as ilustres personalidades que inventaram esse uso ridículo e por si mesma estabeleça as convenientes deduções.

Embora eu não tenha ouvido dizer que alguém entrou com esses trajos rotos no Senado Federal ou em uma sala de audiências perante o magistrado, já vi cantores oferecendo a Deus louvores no púlpito enquanto com toda a naturalidade expunham ao público suas vestes absolutamente rasgadas. 

Custa crer que isto agrada o Pai Eterno, que vestiu decentemente o primeiro casal, e o fez à custa de sacrifício. Pois esse mesmo Deus especificou a maneira de vestir do sacerdote, ao exercer o seu ofício na Casa de Deus.

A Igreja, que foi estabelecida pelo Senhor Jesus para ditar as regras ao mundo, tem se acovardado e passo a passo vai cedendo nas suas práticas, particularmente no que diz respeito ao assunto moda, uma rainha cruel que subjuga a sociedade sem qualquer noção de pudor.

Pelo menos de minha parte não tomei conhecimento de um ÚNICO pronunciamento sobre tal modernidade. Nem a favor, nem contra. A voz do silencio frequentemente projeta a neutralidade e esta é uma impiedosa produtora de prejuízos e fracassos.

Se a Igreja aceita o teatro da roupa rasgada, aceitará certamente o que virá depois. E quem sabe o que será?

Penso que pelo menos a Igreja, que se pauta pela Bíblia, deveria levar em alta consideração o que está escrito em Joel 2.13: “E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes”.

Sirvo-me desta oportunidade para anunciar o meu canal oficial do Youtube:

Inscreva-se no Canal

Deus seja com todos.

Sobre Redação

ABRASME - Associação Brasileira de ministros Evangélicos Uma Associação Interdenominacional.

Deixe um comentário